CONGREGAÇÃO BATISTA LAGOA DE JESUS

Estudos

O Que Quer Dizer “Primeiro Amor”?

 

O Senhor Jesus disse à igreja de Éfeso:

 
“Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas” (Ap 2.4-5).

         Infelizmente, essa ameaça de Jesus logo tornou-se realidade. A igreja de Éfeso, que se encontrava onde hoje é a Turquia, desapareceu e não há praticamente mais nada que a lembre. No lugar onde antes brilhava a luz do Evangelho por meio da igreja local de Éfeso hoje se proclama o islamismo. Onde antes havia o “candeeiro” da Palavra de Deus, hoje estão os minaretes das mesquitas islâmicas.
         A igreja tinha abandonado o primeiro amor, não voltou a ele e isso teve conseqüências desastrosas. Mas, afinal, o que é esse primeiro amor?

O que o“primeiro amor” não é

         Ele não é necessariamente o amor que tínhamos no começo de nossa vida cristã (do ponto de vista puramente temporal), quando encontramos a Jesus. O verdadeiro amor é mutável, mas não no sentido de diminuir repentinamente. Vamos ver o exemplo do casamento. Há uma fase inicial de “paixão”, e uma fase posterior de “amor”. Na hora da “paixão”, os sentimentos têm um papel muito forte. Mais tarde essa agitação emocional diminui, mesmo que o amor não tenha diminuído; ele apenas ficou mais constante, afeiçoado e fiel. No começo, o coração bate forte quando abrimos uma carta da pessoa por quem nos apaixonamos. Depois de vinte anos de casamento, provavelmente não sentimos mais tanta emoção quando recebemos um cartão ou uma carta do cônjuge, mesmo que o amor seja muito grande. Isso significa que o amor verdadeiro é mais do que um simples sentimento, que tem papel tão importante quando alguém se apaixona. Depois que a relação se consolida e alguns anos de casamento se passam, o amor de um pelo outro não depende mais só dos sentimentos, mas fica mais constante e profundo.
         Podemos comparar a “paixão” a um motor que é ligado: ele precisa da ignição antes de funcionar. Depois, porém, ele continua funcionando de forma constante, sem que a ignição tenha de ser constantemente acionada. O carro está andando, e nós ficamos satisfeitos em seguir adiante, em direção ao objetivo desejado. Isso ilustra o amor permanente.
         Na verdade, é perfeitamente normal que depois de alguns anos seguindo a Jesus, um filho de Deus não tenha mais o mesmo sentimento ou a mesma emoção do início de sua vida cristã. Mas isso não significa necessariamente que agora amemos menos a Jesus do que logo depois da conversão. Podemos estar no primeiro amor mesmo sem essas emoções que nos assaltam.

O que é o“primeiro amor”

         Em minha opinião, a expressão “primeiro amor” não se refere tanto à característica temporal, e, sim, muito mais à característica qualitativa, à importância. O essencial é que o amor a Jesus ocupe o primeiro lugar em minha vida, isto é, que ocupe a posição de principal e melhor amor; importa que as prioridades estejam na ordem correta.
         Quando um marido passa a colocar os esportes, a televisão ou seu hobby à frente de sua esposa com o passar dos anos (mesmo que lhe seja fiel, que ainda goste muito dela, que não consiga mais imaginar sua vida sem ela e que ela continue cuidando dele o tempo todo), então ele abandonou o seu primeiro amor em relação a ela.
         Quando a paixão e a devoção a Jesus diminuem, o primeiro amor por Ele já foi abandonado. Esse principal e melhor amor não pode ser substituído por perfeccionismo, nem por esforços e perseverança, nem evitando maus pensamentos e ações. Revelar o mal, trabalhar e sofrer para o Senhor também não resolve. Isso tudo é bom e necessário, afinal, o próprio Senhor reconhece que são atitudes elogiáveis (Ap 2.2-3); mas elas também podem partir de um hábito puramente mecânico, e ficar engessadas em formalismo e tradicionalismo.
         Por ocasião de seu jubileu de ouro no serviço militar, Paul von Hindenburg (1847-1934) [que mais tarde foi presidente da Alemanha], recebeu altas honrarias. Sua resposta foi modesta: “À guerra, o espírito – ao rei, o coração – à pátria, o sangue – a Deus, a honra!” Mas Deus quer nosso amor inteiro e completo, sem dividi-lo com ninguém (Mt 22.37). Nosso espírito, nosso coração e nosso sangue pertencem somente a Ele. O Senhor não quer somente a honra, mas toda a devoção dos que que se voltam para Ele em amor.
         Em muitas igrejas tudo corre conforme os padrões bíblicos, e não há nada que se possa dizer contra elas. Ainda assim, falta o primeiro amor ao Senhor, pois a vida estruturada da igreja assumiu o lugar de Jesus Cristo. O Senhor Jesus sempre deve estar em primeiro lugar. Esse primeiro amor a Ele é que deve impulsionar o que fazemos por Ele, e não o contrário. Penso que era isso que Jesus estava querendo dizer aos cristãos da igreja em Éfeso: para eles, agir em nome do Senhor vinha antes, e o amor profundo a Jesus estava só em segundo lugar; a rotina descompromissada tinha passado acima da vida espiritual.

Um exemplo de primeiro amor por Jesus

         Lemos em Lucas 10.38-42:

 
“Indo eles de caminho, entrou Jesus num povoado. E certa mulher, chamada Marta, hospedou-o na sua casa. Tinha ela uma irmã, chamada Maria, e esta quedava-se assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos. Marta agitava-se de um lado para outro, ocupada em muitos serviços. Então, se aproximou de Jesus e disse: Senhor, não te importas de que minha irmã tenha deixado que eu fique a servir sozinha? Ordena-lhe, pois, que venha ajudar-me. Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada”.  Lucas 10.38-42

         Marta empenhou tudo para que Jesus fosse recebido dignamente com a melhor comida e bebida, e com certeza não fez isso sem amor. Mesmo assim, o Senhor precisou adverti-la; mas sua irmã Maria foi elogiada por Ele. Devemos fazer uma coisa sem deixar a outra de lado – mas as prioridades devem estar na ordem certa. Esse acontecimento mostra que Maria escolheu a atitude melhor, o que nos dá um exemplo do “primeiro amor” a Jesus. Importa primeiro sentar aos Seus pés, ouvir a Sua palavra e reconhecer a Sua vontade. Esse primeiro amor ao Filho de Deus não existe sem que a Sua vontade seja feita. Mais tarde, a mesma Maria derramou o ungüento precioso sobre os pés de Jesus. João 12.3 nos relata essa ação:

 
“Então, Maria, tomando uma libra de bálsamo de nardo puro, mui precioso, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos; e encheu-se toda a casa com o perfume do bálsamo”.  João 12.3
          Maria “escolheu a boa parte”, a melhor, a superior, “e esta não lhe será tirada”.
         Que contraste com as palavras de Jesus: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor”. O primeiro amor havia sumido e por isso a igreja de Éfeso corria perigo de perder sua luminosidade. No exemplo acima, quem brilha mais? Marta ou Maria?

“Primeiro Jesus!”

         A visita de Jesus à casa de Maria e Marta e o ato de amor de Maria mostram claramente a importância que o Senhor dá à dedicação completa de todo o nosso amor a Ele, ao nosso viver com Ele e a partir dEle e ao serviço devotado que brota dessa ligação vital. O princípio é este: primeiro amor profundo a Jesus e só então serviço em Seu favor. É muito importante ouvi-lO e adorá-lO por meio do estudo da Bíblia, da oração, do silêncio em Sua presença. Infelizmente é possível esgotar-se pelo Senhor mesmo que tenhamos nos tornado indiferentes em relação à comunhão com Ele. Devemos fazer o primeiro sem desprezar o segundo – ou teremos abandonado o primeiro amor.
         O principal amor deve ser devotado ao Senhor Jesus, que amou primeiro os Seus – por meio de Seu sofrimento e da Sua morte vicária na cruz, assim como através de Sua ressurreição e ascenção aos céus. Em outras palavras: Ele precisa ser o primeiro em nossas vidas. O Senhor Jesus expressou dessa forma radical a seriedade absoluta com que encara esse primeiro amor a Ele:

 
“Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim” (Mt 10.37).

         A palavra grega para “primeiro” é “protos”, que refere-se menos à importância cronológica e mais à importância qualitativa. Assim, o “primeiro” amor é o “melhor” amor. Podemos derivar disso também expressões como “lugar de honra”, “líder”, “ser o primeiro” ou “assumir o lugar principal”. No tabernáculo, o lugar santo antes do Santo dos Santos também era chamado de “primeira tenda” ou “tenda anterior”. Ali os sacerdotes atuavam na presença direta do Senhor; não havia mais nada entre eles. Também isso revela a vontade do Senhor: que vivamos tão diretamente com Ele e na Sua presença, que Ele tenha o primeiro lugar em nossas vidas!
         A mesma palavra grega “protos” também é usada na parábola do filho pródigo, que voltou para o pai totalmente empobrecido e com as roupas rasgadas. Este mandou lhe trazer a primeira, isto é, a melhor roupa: “Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o…” (Lc 15.22). Não se tratava de uma roupa de festa que o filho talvez já tivesse usado em ocasiões passadas, mas, sim, da principal roupa de festa.
         O Senhor encontrou muitas coisas boas entre os cristãos da igreja em Éfeso (cf. Ap 2.2-3), mas Ele em si não era mais o Melhor e Primeiro entre eles. Alguém disse, com muita propriedade: “O bom é inimigo do excelente”. Mais uma vez: o melhor – o primeiro amor a Jesus – deve vir antes de qualquer outra coisa. Quando permitimos que algo venha antes do “primeiro amor”, então este passa a ser o segundo ou até mesmo o terceiro amor.
         O seu amor pertence primeiro ao Senhor Jesus? Ele tem prioridade absoluta em sua vida? Você realmente coloca todo o resto depois dEle em sua vida? Você se esforça para prestar atenção ao que Ele diz quando procura lhe falar por meio de Sua Palavra na Bíblia, a fim de ter comunhão verdadeira com Ele? Você continua a amar o Senhor Jesus sobre todas as coisas quando perde tudo aquilo que lhe é caro, quando, por algum motivo, não pode mais trabalhar ou se movimentar? Você aprendeu a amá-lO sobre todas as coisas? Você escutou e aplicou a tempo em sua vida a advertência de Jesus para os cristãos de Éfeso? O Senhor descreveu o significado do verdadeiro discipulado com estas palavras extremamente sérias:

 
“Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo” (Lc 14.33).

         Certa vez Charles Haddon Spurgeon contou esta emocionante história, que combina muito bem com o tema do “primeiro amor”:

 

“Nós amamos nossas famílias, mas em comparação a Ele podemos odiar pai, mãe, irmãos e irmãs por amor do Seu nome. Quando certo mártir estava para ser queimado, trouxeram-lhe sua esposa e seus onze filhos para tentar convencê-lo a renegar sua fé. Ordenaram aos seus familiares que um a um se ajoelhassem à frente dele, pedindo-lhe que negasse sua fé e vivesse por amor à família. Mas, beijando um após o outro e demorando-se junto à mulher amada, ele disse: ‘Por amor de vocês, meus queridos, gostaria de fazer algo que me permitisse continuar vivendo com minha família; mas como se trata de Cristo, meu Senhor, preciso me afastar de vocês”’.

 

Autor: Norbert Lieth
Fonte: Estudos Gospel

Vida Financeira sem Ansiedade...

Referência: MATEUS 6.19-34

Na primeira metade de Mateus 6 (1-18) Jesus descreve a vida particular do cristão NO LUGAR SECRETO (dando, orando e jejuando); na segunda parte (19-34) Ele trata dos nossos negócios públicos no mundo (questões do dinheiro, de propriedades, de alimento, roupa e ambição). Ou seja, Cristo descreve a vida RELIGIOSA E SECULAR do cristão, mostrando que ambas são santas e dependentes de Deus.

Deus está interessado em nossa vida PARTICULAR E PÚBLICA, RELIGIOSA E SECULAR.

Ouvimos os mesmos insistentes convites de Jesus, nas duas esferas: 1) O chamado para sermos diferentes da hipocrisia do religioso (1-18) e agora, 2) diferentes do materialismo do irreligioso (19-34). Cristo agora nos incita a renunciar o sistema de valores dos gentios (v. 32).

Cristo coloca alternativas diante de nós em cada estágio: HÁ DOIS TESOUROS (na terra e no céu 19-21); DUAS CONDIÇÕES FÍSICAS (trevas e luz 22,23); DOIS SENHORES (Deus e as riquezas 24) e DUAS PREOCUPAÇÕES (nosso corpo e o Reino de Deus 25-34). E não podemos por os pés em duas canoas.

Jesus nos mostra que a ganância, que a acumulação egoísta é pecaminosa. Que não podemos fazer do dinheiro, da riqueza a razão do nosso viver. Devemos investir nossa vida em algo que não acaba. A riqueza é temporal, é passageira. Não vamos levá-la. É preciso ter tesouro no céu. Buscar o que é eterno. Buscar em primeiro lugar o reino de Deus.

Quando optamos pelo tesouro celeste em vez dos tesouros da terra; quando seguimos a luz e não as trevas; quando optamos por servir a Deus e não a Mamom, então estaremos prontos a entender: BUSCAI, POIS, EM PRIMEIRO LUGAR O REINO DE DEUS…Se sirvo a Deus, buscarei o seu reino e entregarei a Ele minhas necessidades.

Jesus está dizendo que todos os homens buscam alguma coisa, pela qual viver; alguma coisa sobre a qual colocar o coração e a mente.

Jesus mostra aos seus discípulos que eles devem buscar o Reino de Deus e não as coisas materiais como objetivo maior da vida. Três vezes Ele ordena NÃO FIQUEIS ANSIOSOS (v. 25,31,34). A preocupação básica do homem é v. 31. ESTA É A TRINDADE DOS CUIDADOS DO MUNDO (Spurgeon). Porque os gentios é que se preocupam com todas essas coisas (v. 32).

Basta olhar para a propaganda da Televisão, rádio, jornal e veremos uma vívida ilustração moderna do que Jesus ensinou há 2 mil anos. Do começo ao fim, os apelos são: preocupar-se com o bem-estar do corpo: como alimentá-lo, vesti-lo, aquecê-lo, refrescá-lo, relaxá-lo, entretê-lo, enfeitá-lo e estimulá-lo = CONSUMISMO E MATERIALISMO.

Jesus de forma alguma negou ou desprezou as necessidades do corpo. Ele ensinou-nos a orar O PÃO NOSSO DE CADA DIA DÁ-NOS HOJE. Mas hoje o mundo está adotando um conceito reducionista, degradando o homem ao nível dos animais. Parece que o bem estar físico é o único e último objetivo da vida.

Jesus de forma alguma está proibindo a previdência = A Bíblia aprova o trabalho previdente da formiga. Também os passarinhos fazem provisão para o futuro, construindo ninhos, alimentando os filhotes. Muitos migram para climas mais quentes antes do inverno. O que Jesus proíbe não é a previdência, mas a PREOCUPAÇÃO ANSIOSA.

I. A PREOCUPAÇÃO É INCOMPATÍVEL COM A FÉ CRISTÃ – v. 25-30

No verso 30 o Senhor chama os ansiosos de HOMENS DE PEQUENA FÉ. Vejamos alguns argumentos contra a ansiedade:

1. Do maior para o menor. Se Deus nos deu um corpo com vida, nos dará alimento e veste – v. 25 = Deus é o responsável pela nossa vida, e pelo nosso corpo. E estes são mais importantes que o alimento e as vestes. Pois bem, se Deus já cuida do maior (nossa vida e nosso corpo), não podemos confiar nele para cuidar do menor (nosso alimento e nossas vestes?)

2. Do menor para o maior. As aves como exemplo – v. 26 = Aqui Jesus mostra o cuidado divino em alimentar seus discípulos. Os pássaros não semeiam, não colhem, não armazenam, mas Deus os alimenta. Eles não ficam desesperados, ansiosos, inquietos e fatigados. Disse Martinho Lutero: JESUS ESTÁ FAZENDO DAS AVES NOSSOS PROFESSORES E MESTRES. O MAIS FRÁGIL PARDAL SE TRANSFORMA EM TEÓLOGO E PREGADOR PARA O MAIS SÁBIO DOS HOMENS, DIZENDO: EU PREFIRO ESTAR NA COZINHA DO SENHOR. ELE FEZ TODAS AS COISAS. SABE DAS MINHAS NECESSIDADES E ME SUSTENTA. Se Deus cuida de suas pequenas criaturas, Ele também cuidará de seus filhos. QUAL É O PAI QUE SE O FILHO LHE PEDIR UM PEIXE LHE DARÁ UMA COBRA, OU SE PEDIR UM PÃO LHE DARÁ UMA PEDRA?

3. A preocupação é inútil – v. 27 = Côvado aqui não se refere a estatura (45 cm), mas prolongar a vida, dilatar a vida. A preocupação segundo Jesus, que já conhecia todos os meandros da medicina psicossomática, ao invés de alongar a vida, pode muito bem encurtá-la. Assim como deixamos essas coisas ao cuidado de Deus (pois certamente estão fora do nosso alcance) devemos deixar também as coisas menores como alimento e roupa (I Pe 5.7).

4. As flores como exemplo – v. 28-30 = As flores, os lírios, as papoulas silvestres que não trabalham e não fiam, que têm a vida curta se secam e são jogadas no fogo são vestidas com glória e nobreza régia, assim Jesus fiz para seus discípulos que nosso Pai providenciará para nós as vestes.

II. EXPLICAÇÕES NECESSÁRIAS

1. Os crentes, os discípulos não estão isentos de ganhar sua própria vida = Não podemos esperar o sustento de Deus assentados, de braços cruzados dizendo preguiçosamente MEU PAI CELESTE PROVERÁ. Temos de trabalhar “Se alguém não quer trabalhar também não coma.” Cristo usou o exemplo dos pássaros. Ele conhecia os hábitos alimentares dos pássaros: Uns comem sementes, outros peixes, outros são insetívoros, outros predadores. Deus os alimenta a todos, providenciando na natureza os recursos para que eles se alimentem. AS PLANTAS extraem do sol e do solo o seu sustento. Deus também nos supre, mas precisamos cooperar com nosso trabalho.

2. Os discípulos não estão isentos da responsabilidade com os outros = Se Deus promete alimentar os seus filhos, porque há tanta gente subnutrida e mal vestida? A razão mais óbvia deste grave problema não é a falta da provisão divina, mas uma injusta distribuição por parte do homem. A verdade é que Deus forneceu recursos amplos na terra e no mar, mas o homem açambarca, disperdiça ou estraga esses recursos e não os distribui. Nesse mesmo Evangelho de Mateus, onde Jesus diz que o Nosso Pai Celeste nos alimenta, diz que devemos alimentar os famintos e vestir os nus.

3. Os discípulos não estão isentos de dificuldades = Estar livre de preocupações e estar livre de dificuldades não é a mesma coisa. Cristo nos manda deixar de lado a ansiedade, mas não promete que seremos imunes a todos os infortúnios. Embora Deus vista a erva do campo, não impede que ela seja cortada e queimada. Embora Deus nos alimente, Ele não nos isenta das aflições e apertos, inclusive financeiros. Enfrentamos dissabores, tristezas, angústias, perigos, mas todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus.

III. A PREOCUPAÇÃO É INCOMPATÍVEL COM A VIDA DE DISCÍPULO – v. 31,32

Jesus está dizendo que a ansiedade é característica dos gentios, dos pagãos, daqueles que não conhecem a providência amorosa de Deus. A ansiedade é desconfiança com respeito a Deus, mas o discípulo pode dizer Rm 8.31,32.

A ambição daquele que não conhece pessoalmente a Deus é fazer da procura das coisas materiais o fim último da vida, mas isto não é compatível com a vida do discípulo.

IV. A PREOCUPAÇÃO É INCOMPATÍVEL COM O BOM SENSO – v. 34
Toda preocupação é sobre o amanhã, mas experimentada hoje. Sempre que ficamos ansiosos, ficamos preocupados no momento presente sobre alguma coisa que vai acontecer no futuro. Mas muitas vezes por algo que não chega a acontecer. Sofremos antecipadamente, desnecessariamente.

As pessoas se preocupam com exames, emprego, casas, saúde, namoro, empreendimento, dinheiro, investimentos… mas os temores e as preocupações muitas vezes jamais acontecerão.

Portanto, a preocupação é uma perda de tempo, de pensamento e de energia nervosa. Precisamos a viver um dia de cada vez. Devemos, naturalmente planejar o futuro, mas não ficarmos ansiosos quanto a ele. BASTA A CADA DIA O SEU PRÓPRIO MAL.

Portanto, porque antecipá-los? Se o fizermos nós os multiplicaremos, pois se nossos temores não se concretizarem, teremos nos preocupado em vão; no caso de se concretizarem, estaremos nos preocupando duas vezes em vez de uma.

V. QUAL DEVE SER A OCUPAÇÃO DO DISCÍPULO PARA NÃO TER UMA VIDA DE PREOCUPAÇÃO?

1. Buscar em primeiro lugar o Reino de Deus = É buscar o governo, o domínio de Jesus em cada coração. É procurar colocar tudo debaixo do governo e controle de Jesus: LAR, CASAMENTO, FAMÍLIA, VIDA PROFISSIONAL, DÍVIDAS, LAZER. É investir a vida em valores eternos. É fazer tudo para a glória de Deus. É evangelizar.

2. Buscar a justiça de Deus = É ser protagonista de justiça de Deus num mundo de tantas injustiças. É se colocar contra a miséria, a exploração, a ganância e o preconceito. Precisamos ser agentes da justiça de Deus na história.

3. Resultados de buscar a Deus em primeiro lugar = “E as demais coisas vos serão acrescentadas” = Deus supre, Deus cuida. Dá paz, alegria, vida abundante e o pão, e as vestes, e tudo o mais. Amém.

JULGUE A SI MESMO PARA NÃO SER JULGADO

Referência Bíblica: Mt 7:1-5

"1 Não julgueis, para que não sejais julgados.

2 Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também.

3 Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio?

4 Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu?

 

5 Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão."

O primeiro versículo não é uma proibição irrestrita ao julgamento, pois no versículo cinco vemos que quando a vida de um indivíduo é pura, ele pode "tirar o argueiro do olho do seu irmão", a palavra argueiro significa algo bem pequeno, uma partícula, enquanto que a trave é algo bem grande, isto significa que para você julgar os atos dos outros, deve agir de maneira irrepreensível diante dos homens e de Deus, caso contrario, você estará olhando para os erros dos outros, enquanto você mesmo vive errando, primeiro devemos estar julgando a nós mesmos e depois aos outros, pois desta forma, teremos autoridade para julgar os outros, nesta questão.

Caso o irmão estiver vivendo em pecado, vá primeiramente até ele e tente resolver a situação entre vocês dois, não para acusa-lo ou criar uma contenda, mais com mansidão, calma e longanimidade, para que se estabeleça a paz, caso ele não te ouvir, leve outra testemunha, e caso ele não ouvir vocês dois, coloca o problema diante da igreja, no caso de ele não ouvir a igreja, ele deve ser considerado como incrédulo, e dependendo do caso até excluído da comunidade local: Mt 18:15-17 "Se teu irmão pecar contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano. Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus. Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus." ; 1 Co 5:11-13 " Mas, agora, vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais. Pois com que direito haveria eu de julgar os de fora? Não julgais vós os de dentro? Os de fora, porém, Deus os julgará. Expulsai, pois, de entre vós o malfeitor."

É importante ressaltar que sempre que você repreende aos irmãos, deve agir com amor, mesmo no caso de que levemos o assunto a uma outra testemunha, sempre antes de falar com o irmão, devemos examinar o nosso coração, e se caso ainda estivermos com ira, devemos orar antes de conversar com ele, pois a intenção de nosso coração deve sempre ser a de restabelecer a paz e instruir o irmão, sobre a sua atitude, utilizando a palavra de Deus, pois o alvo principal de seu coração, deve ser o de ganhar a seu irmão, como podemos ver em Mt 18:15b" Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão", caso você fale com ele sem brandura você ira ofende-lo, e ele provavelmente não ira dar ouvidos a sua repreensão, as vezes ficando até com raiva de você: Pv 15:28 " O coração do justo medita o que há de responder, mas a boca dos perversos transborda maldades."; 19:2 "Não é bom proceder sem refletir, e peca quem é precipitado."; Gl 6:1 "Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado."; 1 Tm 5:1-2 "Não repreendas ao homem idoso; antes, exorta-o como a pai; aos moços, como a irmãos; às mulheres idosas, como a mães; às moças, como a irmãs, com toda a pureza."

Quando o irmão nos ofender, primeiramente, devemos guardar-nos e não expor a nossa ira, para que não haja contendas, brigas, discussões, depois devemos ouvir a unção do espírito, para saber como agir na situação, buscando sempre a melhor forma de estar agradando a Deus e manter a paz com os homens, pois a palavra de Deus também nos diz que é prudente aquele que oculta a afronta: Pv 12:16 "A ira do insensato num instante se conhece, mas o prudente oculta a afronta."; Pv 17:9 " O que encobre a transgressão adquire amor, mas o que traz o assunto à baila separa os maiores amigos."; Pv 17:14 " Como o abrir-se da represa, assim é o começo da contenda; desiste, pois, antes que haja rixas."

Quando perdoarmos nosso irmão, não devemos depois ficam espalhando o problema com outras pessoas, ou relembrar-mos a pessoa sobre aquela questão, ou guardarmos qualquer magoa no nosso coração, pois desta forma, não estaremos sendo sinceros, e o Senhor Jesus só ira perdoar nossos pecados se perdoarmos os pecados de nossos irmãos: Pv 10:18 "O que retém o ódio é de lábios falsos, e o que difama é insensato."; Pv 11:9"O ímpio, com a boca, destrói o próximo, mas os justos são libertados pelo conhecimento." ; Mt 6:12 " e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores"; Tg 4:11-12 "Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Aquele que fala mal do irmão ou julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz. Um só é Legislador e Juiz, aquele que pode salvar e fazer perecer; tu, porém, quem és, que julgas o próximo?"; Tg 5:9 "Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados. Eis que o juiz está às portas."

Quando formos repreendidos, devemos analisar se realmente estamos errados, caso estivermos mesmo errados, nós devemos nos arrepender rapidamente e pedir perdão a pessoa, pois tudo o que fizermos seremos cobrados no juízo e caso não tentemos restabelecer a paz com o irmão, nossa comunhão com Deus ficará prejudicada e podemos ficar até doentes ou morrer, devido ao ressentimento ou ódio que está no nosso coração: Mt 5:23-26 "Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta. Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás com ele a caminho, para que o adversário não te entregue ao juiz, o juiz, ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão. Em verdade te digo que não sairás dali, enquanto não pagares o último centavo."; 1 Co 11:28-31 "Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si. Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem. Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados."; 1 Jo 4:20-21 "Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão."

Nós temos que fazer a nossa parte, buscando sempre estabelecer a paz com os irmãos, mas caso isso não for possível, temos que perdoar a pessoa em nosso coração e orar por ela, pois a palavra nós diz que Jesus não veio para trazer paz ao mundo e sim espada, muitos dentre os irmãos e as pessoas do mundo irão te contrariar, se você quiser seguir a vontade de Deus, com fidelidade, e muitos te rejeitarão: Mt 10:34 "Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada."; Rm 12:18 "se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens;" ; 2 Tm 3:12 "Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos.".

Devemos tomar muito cuidado quando julgamos as pessoas e não seus atos, o Senhor conhece até nossos pensamentos, e se acusarmos alguém em nosso pensamento, devemos pedir também perdão a Deus em pensamento, pois Deus julga o homem pelo seu coração: Pv 27:19 "Como na água o rosto corresponde ao rosto, assim, o coração do homem, ao homem."; Mt 15:18-19 "Mas o que sai da boca vem do coração, e é isso que contamina o homem. Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias."

Assim como nosso Senhor Jesus, devemos evitar de julgar diretamente a causa dos outros, o nosso papel é o de instruir na palavra de Deus e não o de julgar o fato em si, pois o julgamento vem da própria palavra de Deus que dá luz a outra pessoa, como no exemplo de Jesus em Lc 12:13-31 "Nesse ponto, um homem que estava no meio da multidão lhe falou: Mestre, ordena a meu irmão que reparta comigo a herança. Mas Jesus lhe respondeu: Homem, quem me constituiu juiz ou partidor entre vós? Então, lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui. E lhes proferiu ainda uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produziu com abundância. E arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos? E disse: Farei isto: destruirei os meus celeiros, reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens. Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus. A seguir, dirigiu-se Jesus a seus discípulos, dizendo: Por isso, eu vos advirto: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer, nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Porque a vida é mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes. Observai os corvos, os quais não semeiam, nem ceifam, não têm despensa nem celeiros; todavia, Deus os sustenta. Quanto mais valeis do que as aves! Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? {ao curso da sua vida; ou à sua estatura} Se, portanto, nada podeis fazer quanto às coisas mínimas, por que andais ansiosos pelas outras? Observai os lírios; eles não fiam, nem tecem. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Ora, se Deus veste assim a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais tratando-se de vós, homens de pequena fé! Não andeis, pois, a indagar o que haveis de comer ou beber e não vos entregueis a inquietações. Porque os gentios de todo o mundo é que procuram estas coisas; mas vosso Pai sabe que necessitais delas. Buscai, antes de tudo, o seu reino, e estas coisas vos serão acrescentadas.", no trecho acima, podemos ver que o Senhor usou a palavra de Deus e não foi juiz do caso, também não devemos condenar as pessoas, como podemos ver em Jo 8:3-11 "Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos, disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes? Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo. Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra. E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava. Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais."

Não devemos ser maldizentes, zombadores dos outros, caso seu irmão pecar contra ti e você acusar seu irmão, para uma outra pessoa, você está sendo utilizado pelo maligno, isto deve ser evitado, a nossa missão não é julgar o mundo e sim salvar as pessoas, quando por exemplo, um irmão novo na fé, mente para você, não quer dizer que ele seja mentiroso, assim se você, em vez de repreende-lo com amor, sair difamando-o de mentiroso para outras pessoas, você estará julgando-o e amaldiçoando-o, e está não é a sua função, você deve julgar o erro dele, como já foi citado acima, mas quando você passa a difama-lo, você estará julgando a pessoa dele, você estará prejudicando o irmão, em vez de ajuda-lo a deixar a mentira: Ap 12:10 "Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus."; Mt 5:22 "Eu, porém, vos digo que todo aquele que sem motivo se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo."; 1 Tm 6:3-4 "Se alguém ensina outra doutrina e não concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade, é enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas,".

Lembre-se sempre de não maldizer a ninguém, principalmente as autoridades que estão sobre nós, porque caso façamos isso, estaremos trazendo maldição para nossas vidas, pois toda autoridade provém de Deus: Rm 13:1-2 "Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação."; Gn 9:20-27 "Sendo Noé lavrador, passou a plantar uma vinha. Bebendo do vinho, embriagou-se e se pôs nu dentro de sua tenda. Cam, pai de Canaã, vendo a nudez do pai, fê-lo saber, fora, a seus dois irmãos. Então, Sem e Jafé tomaram uma capa, puseram-na sobre os próprios ombros de ambos e, andando de costas, rostos desviados, cobriram a nudez do pai, sem que a vissem. Despertando Noé do seu vinho, soube o que lhe fizera o filho mais moço e disse: Maldito seja Canaã; seja servo dos servos a seus irmãos. E ajuntou: Bendito seja o SENHOR, Deus de Sem; e Canaã lhe seja servo. Engrandeça Deus a Jafé, e habite ele nas tendas de Sem; e Canaã lhe seja servo."; o trecho acima é um exemplo de maldição à aqueles que difamaram a autoridade instituida por Deus, que no caso era Nóe, em vez de "cobrir com o rosto desviado" a nudez de Nóe, Canaã fez saber aos outros, para envergonhar o pai, o fruto de seu ato foi a maldição; Jd 8-10 "Ora, estes, da mesma sorte, quais sonhadores alucinados, não só contaminam a carne, como também rejeitam governo e difamam autoridades superiores. Contudo, o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a proferir juízo infamatório contra ele; pelo contrário, disse: O Senhor te repreenda! Estes, porém, quanto a tudo o que não entendem, difamam; e, quanto a tudo o que compreendem por instinto natural, como brutos sem razão, até nessas coisas se corrompem."; Jd 16 "Os tais são murmuradores, são descontentes, andando segundo as suas paixões. A sua boca vive propalando grandes arrogâncias; são aduladores dos outros, por motivos interesseiros.", isto não quer dizer que devemos obedecer as autoridades   caso elas nós coloquem contra a autoridade superior de Deus, como podemos ver no exemplo de Pedro, logo após o pentecostes em At 4:14-20 " Vendo com eles o homem que fora curado, nada tinham que dizer em contrário. E, mandando-os sair do Sinédrio, consultavam entre si, dizendo: Que faremos com estes homens? Pois, na verdade, é manifesto a todos os habitantes de Jerusalém que um sinal notório foi feito por eles, e não o podemos negar; mas, para que não haja maior divulgação entre o povo, ameacemo-los para não mais falarem neste nome a quem quer que seja. Chamando-os, ordenaram-lhes que absolutamente não falassem, nem ensinassem em o nome de Jesus. Mas Pedro e João lhes responderam: Julgai se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus; pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos.", no trecho acima, se eles obedecessem as autoridades, isso iria contra a ordenação divina, que era a pregação de Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Outro aspecto, muito importante  é a citação que já ouvi de autoridades da igreja, para intimidar os que estão abaixo de si, é que nunca se deve se levantar contra os ungidos de Deus, citando o caso de Davi e de Saul, em que Davi se encontra em uma caverna e corta apenas a orla do manto de Saul, estando este à procura de Davi para matá-lo, esta pregação não se aplica ao Nova Aliança do Novo Testamento, pois no Velho Testamento, no caso da época de Saul e Davi, Deus tinha uma pessoa que era o ungido de Deus para guiar o povo, mas no Novo Testamento, temos o próprio Cristo como nosso guia, através da unção que todos nós temos, em nosso espírito (1 Jo 2:27 "Quanto a vós outros, a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é falsa, permanecei nele, como também ela vos ensinou."), este versículo, não descarta a necessidade de pessoas a nos ensinar, pois muitas vezes, o Espírito Santo utiliza pessoas, como podemos ver em Ef 4:11-12 "E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo,", sendo assim, caso um autoridade da igreja, esteja em desacordo com a palavra de Deus, você pode exortá-lo como irmão, assim como Paulo, que era muito mais novo do que Pedro, e não tinha vivido com Jesus, mas mesmo tendo menos tempo de conversão, ele repreendeu a Pedro, quando este se desviou da palavra de Deus (Gl 2:11-14 "Quando, porém, Cefas veio a Antioquia, resisti -lhe face a face, porque se tornara repreensível. Com efeito, antes de chegarem alguns da parte de Tiago, comia com os gentios; quando, porém, chegaram, afastou-se e, por fim, veio a apartar -se, temendo os da circuncisão. E também os demais judeus dissimularam com ele, a ponto de o próprio Barnabé ter-se deixado levar pela dissimulação deles. Quando, porém, vi que não procediam corretamente segundo a verdade do evangelho, disse a Cefas, na presença de todos: se, sendo tu judeu, vives como gentio e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?" ), a autoridade máxima sobre sua vida, deve ser a palavra de Deus e não o homem, daí a importância de conhecermos bem esta palavra, para não cairmos no engano daqueles que conduzem ao erro (1 Jo 4:1 "Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora.")..

Quando formos afrontados, é importante observar-mos, quem está nos afrontando Pv 9:8 "Não repreendas o escarnecedor, para que te não aborreça; repreende o sábio, e ele te amará.", no caso deste versículo, nós devemos ouvir a unção para descobrir se a pessoa vai ser receptiva ou não, pois um escarnecedor é aquele que é maldizente, zombador, difamador, essa pessoa geralmente não vai te ouvir, pois a sabedoria está em compreender que a repreensão vinda de você , utilizando a bíblia, na verdade é o próprio Deus que está utilizando a você para repreende-lo, a palavra nos diz que Deus repreende a quem ama (Pv 3:11-12 "Filho meu, não rejeites a disciplina do SENHOR, nem te enfades da sua repreensão. Porque o SENHOR repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem.").

Quando formos julgados e malditos pelas pessoas do mundo ou até mesmo pelos irmãos, por estar dando testemunho da palavra de Deus, devemos ficar felizes, pois assim também o próprio Senhor Jesus foi perseguido e os profetas do antigo testamento e os irmãos da história da igreja, não devemos amaldiçoa-los por isto, e sim suportarmos as afrontas pelo nome de Jesus, e orar pelos que nós perseguem, o tempo que antes você gastava falando mal de tudo e de todos, agora gaste orando por tudo e por todos: Mt 5:11-12 "Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós."; Mt 5:38-39 " Ouvistes que foi dito: Olho por olho, dente por dente. Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra; Mt 5:44 " Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem;"; 1Pe 4:14 "Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus." .

Quando julgamos, lembrar-nos de estamos julgando os erros da pessoa e não a pessoa (1 Co 4:5 "Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá o seu louvor da parte de Deus."), para que ela seja edificada e não humilhada, seguindo sempre a unção do espírito, para isto, devemos sempre andar no espírito, para saber, se devemos ou não agir naquele momento, pois a regra é seguir a unção, sem deixar de obedecer a palavra, quanto mais julgarmos a nós mesmos menos necessidade haverá de sermos julgados pelos outros. A razão principal de enfatizarmos um controle sobre a nossa língua, no julgamento, é porque no muito falar excedem-se as transgressões, e quem controla a sua língua controla o corpo todo, e está é a chave para controlarmos todo nosso corpo, ou seja, andar no espírito e desta forma controlar a nossa língua : Pv 12:13 "Pela transgressão dos lábios o mau se enlaça, mas o justo sairá da angústia."; Pv 13:3 "O que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios a si mesmo se arruína."; Mt 12:36-37 "Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo; porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado."; Tg 3:2 "Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo.". Jesus é o Senhor. Amém.

A Mulher Sábia EDifica a Sua Casa

Provérbios 14.1  

Tema: A mulher precisa ter qualidades, das quais, depende a felicidade do lar.

Lar doce lar?. Provavelmente você já ouviu esta frase antes. Completa por si mesma, e alvo de muitas famílias, esconde dentro dela uma realidade conhecida por poucos, a qual, pode ser definida pelas palavras de Salomão: !Toda mulher sábia edifica a sua casa, mas a tola a derruba com suas próprias mãos? (Pv 14:1). Em outras palavras, Deus está nos dizendo que a mulher precisa ter qualidades, das quais, depende o bom sucesso do seu lar. Não haverá um lar doce e feliz sem uma mulher sábia. Para confirmar o que estamos dizendo estudaremos a vida da mulher sunamita (2Re 4:8-37).

A mulher sábia há de ter os olhos voltados para a obra do Senhor; v. 9

A mulher sábia há de ter contentamento; v. 13 Em Pv 30:21,23 somos informados que !a terra se alvoroça...com uma mulher aborrecida (sem contentamento ! descontente com o que recebemos de Deus) quando se casa."

Algumas mulheres não precisam de muita coisa para se aborrecer. Se uma agulha se perde o mundo o ouvirá. Pensemos no descontentamento de algumas mulheres e em como isso afeta seus filhos, e muito mais, seus maridos. Não poderá o marido viver alegre, afinal, quem deveria alegrar-lhe está sempre triste e reclamando. A sunamita era jovem, provavelmente bonita, e, sendo casada com um homem bem mais velho, estava impossibilitada de ter filhos. Para uma mulher daquele tempo isso era uma sinal muito triste. Podia ela viver !aborrecida?, mas não! Ela está satisfeita. Quando o profeta quis devolver a benfeitoria ela prontamente recusou, alegando: !Eu vivo feliz no meio do meu povo?. Para ela o simples fato de viver entre as pessoas que a amava e a respeita já era motivo de ser feliz. Seria bom se todos tivessem consciência de quando estão realmente bem. O coração contente não precisa de muito para sentir-se feliz e em paz. Contrário isso é o espírito de descontentamento que paira sobre muitas mulheres.

Tal foi o caso de Raquel, que numa condição igual a da Sunamita disse ao seu marido: !Me dá filhos senão eu morro?. Além de viver descontente culpa o marido pelo fato (Pv 30:15; 17:1 )

A mulher sábia atrai as bênçãos do Senhor; v. 14-17

Sim, afinal, !Deus não é injusto para se esquecer do vosso trabalho? (Hb 6:10). Os lares mais felizes e abençoados são aqueles onde a mulher edifica um espírito de contentamento e gratidão, pois, mesmo as bênçãos não pedidas e inesperadas chegam como recompensa do temor ao Senhor. Deus tem prazer em contemplar o desejo secreto !...porque, vosso Pai sabe o que vos é necessário antes de vós lho pedirdes? (Mt 6:8). Veja a Sunamita. Mesmo sem pedir, Deus lhe deu !um filho?. Uma mãe contente é uma mãe que espera em Deus, e é isso que ela deve transmitir aos filhos.

A mulher sábia tem a confiança da sua família; v. 18-19

Como é bom ter alguém com quem podemos contar sempre. Veja o desespero desse velho homem quando seu filho ficou doente. Que poderia ele fazer com as dores do seu filho? Mas ele tem uma auxiliadora, e sabe que pode contar com ela. Sua ordem ao servo expressa isso: !Leva-o a sua mãe. E ele o tomou e o levou a sua mãe; e esteve sobre os seus joelhos...". O filho precisa de um colo e o marido de um ombro. Você é uma mulher assim? Seu marido pode contar com você nas horas mais difíceis? És tu um amortecedor dos impactos? Que seja! Faça tudo para ser. Sua família precisa de você. O marido precisa de uma mulher em quem confiar, pois esse é o propósito de Deus para a esposa, ou seja, !ser-lhe uma adjutora? para que !o coração do seu marido está nela confiado? (Pv 31:11-12).

A mulher sábia não é alvoroçadora; v. 20-23

Este é o ponto x para muitas mulheres.

A mulher louca é alvoroçadora; é néscia e não sabe coisa alguma." (Pv 9:13).

Certamente não era esse o caso da Sunamita. O filho que recebera veio a adoecer e morrer em seu colo. Poderia sair correndo, injuriando, amaldiçoando, e acusando seu marido pela fatalidade. Muitas mulheres são alvoroçadoras, ou seja, irrequietas, assustadas e barulhentas. O comportamento de mulheres assim nos dias de angústia faz da casa um verdadeiro campo de guerra. Sua agitação e gritaria causa tamanha confusão no lar que todos tendem a escapar de sua revolta. Mas a mulher Sunamita é sábia, e seu comportamento no dia da adversidade mostra uma calma impressionante que é fruto da fé verdadeira. Nenhuma palavra louca saiu de seus lábios. Imediatamente ela pensou em Deus, e foi logo falar com aquele que o representava. Do marido pede apenas algumas providências matérias, e para não abala-lo, diz-lhe: !Não se preocupe?. De fato, quando a mãe tem seu coração confiado em Deus o lar goza calma. Sim, tudo o que Deus faz é bom!

1. O alvoroço de Sara trouxe Ismael ao mundo.

2. O alvoroço de Rebeca quase causou um assassinato; Gn 27:13

Melhor é morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e iracunda. Tá bem. Pv 21:19

A mulher sábia confia seus filhos apenas a Deus! v. 25

Enquanto a maioria das pessoas de seu tempo consultaria os ídolos (I Re 1:2) a Sunamita vai diretamente a Deus. É fato que o desespero tem feito muitas mães levar sua casa para a idolatria, para os charlatões da fé, e para o espiritismo. A Sunamita tem consciência de que somente Deus pode ajuda-la. Tinha tal confiança na bondade de Deus, que estava pronta para crer que Ele restauraria o que havia agora retirado. Finalmente o filho amado foi restaurado vivo à sua mãe. Colocar um filho nas mãos de Deus e te-lo eternamente. Que o esforço maior de uma mãe seja o de por seus filhos nas mãos do Senhor.

A mulher sábia jamais ficará desamparada: 2Re 8:1-6

Autor: Pastor Gilberto Stefano
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br

O relacionamento entre Crente o o Mundo



“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.” 1Jo 2.15,16

A palavra “mundo” (gr. kosmos) freqüentemente se refere ao vasto sistema de vida desta era, fomentado por Satanás e existente à parte de Deus. Consiste não somente nos prazeres obviamente malignos, imorais e pecaminosos do mundo, mas também se refere ao espírito de rebelião que nele age contra Deus, e de resistência ou indiferença a Ele e à sua revelação. Isso ocorre em todos os empreendimentos humanos que não estão sob o senhorio de Cristo. Na presente era, Satanás emprega as idéias mundanas de moralidade, das filosofias, psicologia, desejos, governos, cultura, educação, ciência, arte, medicina, música, sistemas econômicos, diversões, comunicação de massa, esporte, agricultura, etc, para opor-se a Deus, ao seu povo, à sua Palavra e aos seus padrões de retidão (Mt 16.26; 1Co 2.12; 3.19; Tt 2.12; 1Jo 2.15,16; Tg 4.4; Jo 7.7; 15.18,19; 17.14 ). Por exemplo, Satanás usa a profissão médica, para defender e promover a matança de seres humanos nascituros; a agricultura para produzir drogas destruidoras da vida, tais como o álcool e os narcóticos; a educação, para promover a filosofia ímpia humanista; e os meios de comunicação em massa, para destruir os padrões divinos de conduta. Os crentes devem estar conscientes de que, por trás de todos os empreendimentos meramente humanos, há um espírito, força ou poder maligno que atua contra Deus e a sua Palavra. Nalguns casos, essa ação maligna é menos intensa; noutros casos, é mais. Finalmente, o “mundo” também inclui todos os sistemas religiosos originados pelo homem, bem como todas as organizações e igrejas mundanas, ou mornas.

(1) Satanás (ver Mt 4.10, nota sobre Satanás) é o deus do presente sistema mundano (ver Jo 12.31 nota; 14.30; 16.11; 2Co 4.4; 5.19). Ele o controla juntamente com uma hoste de espíritos malignos, seus subordinados (Dn 10.13; Lc 4.5-7; Ef 6.12,13).

(2) Satanás tem o mundo organizado em sistemas políticos, culturais, econômicos e religiosos que são inatamente hostis a Deus e ao seu povo (Jo 7.7; 15.18,19; 17.14; Tg 4.4; 2.16) e que se recusam a submeter-se à sua verdade, a qual revela a iniqüidade do mundo (Jo 7.7).

(3) O mundo e a igreja verdadeira são dois grupos distintos de povo. O mundo está sob o domínio de Satanás (ver Jo 12.31 nota); a igreja pertence exclusivamente a Deus (Ef 5.23,24; Ap 21.2). Por isso, o crente deve separar-se do mundo.

(4) No mundo, os crentes são forasteiros e peregrinos (Hb 11.13; 1Pe 2.11).
(a) Não devem pertencer ao mundo (Jo 15.19), não se conformar com o mundo (ver Rm 12.2 nota), não amar o mundo (2.15), vencer o mundo (5.4), odiar a iniqüidade do mundo (ver Hb 1.9), morrer para o mundo (Gl 6.14) e ser libertos do mundo (Cl 1.13; Gl 1.4).
(b) Amar o mundo (cf. 2.15) corrompe nossa comunhão com Deus e leva à destruição espiritual. É impossível amar o mundo e ao Pai ao mesmo tempo (Mt 6.24; Lc 16.13; ver Tg 4.4). Amar o mundo significa estar em estreita comunhão com ele e dedicar-se aos seus valores, interesses, caminhos e prazeres. Significa ter prazer e satisfação naquilo que ofende a Deus e que se opõe a Ele (ver Lc 23.35). Note, é claro, que os termos “mundo” e “terra” não são sinônimos; Deus não proíbe o amor à terra criada, i.e., à natureza, às montanhas, às florestas, etc.

(5) De acordo com 2.16, três aspectos do mundo pecaminoso são abertamente hostis a Deus:
(a) “A concupiscência da carne”, que inclui os desejos impuros e a busca de prazeres pecaminosos e a gratificação sensual (1Co 6.18; Fp 3.19; Tg 1.14).
(b) “A concupiscência dos olhos”, que se refere à cobiça ou desejo descontrolado por coisas atraentes aos olhos, mas proibidas por Deus, inclusive o desejo de olhar para o que dá prazer pecaminoso (Êx 20.17; Rm 7.7). Nesta era moderna, isso inclui o desejo de divertir-se contemplando pornografia, violência, impiedade e imoralidade no teatro, na televisão, no cinema, ou em periódicos (Gn 3.6; Js 7.21; 2 Sm 11.2; Mt 5.28).
(c) “A soberba da vida”, que significa o espírito de arrogância, orgulho e independência auto-suficiente, que não reconhece Deus como Senhor, nem a sua Palavra como autoridade suprema. Tal pessoa procura exaltar, glorificar e promover a si mesma, julgando não depender de ninguém (Tg 4.16).

(6) O crente não deve ter comunhão espiritual com aqueles que vivem o sistema iníquo do mundo (ver Mt 9.11 nota; 2Co 6.14 nota) deve reprovar abertamente o pecado deles (Jo 7.7; Ef 5.11 nota), deve ser sal e luz do mundo para eles (Mt 5.13,14), deve amá-los (Jo 3.16), e deve procurar ganhá-los para Cristo (Mc 16.15; Jd 22,23).

(7) Da parte do mundo, o verdadeiro cristão terá tribulação (Jo 16.33), ódio (Jo 15.19), perseguição (Mt 5.10-12) e sofrimento em geral (Rm 8.22,23; 1Pe 2.19-21). Satanás, usando as atrações do mundo, faz um esforço incessante para destruir a vida de Deus dentro do cristão (2Co 11.3; 1Pe 5.8).

(8) O sistema deste mundo é temporário e será destruído por Deus (Dn 2.34,35, 44; 2Ts 1.7-10; 1Co 7.31; 2Pe 3.10 nota; Ap 18.2).

Fonte: BEP

Deixe Saudades       


Txt: II Crônicas 21:20
:

“Tinha trinta e dois anos quando começou a reinar, e reinou oito anos em Jerusalém. Morreu sem deixar de si saudades; e o sepultaram na cidade de Davi, porém não nos sepulcros dos reis.”
A palavra “saudade” vem do latim “solitas, solitatis” (solidão), na forma arcaica de “soedade, soidade e suidade” e sob influência de “saúde” e “saudar”.

Diz à lenda que foi muito usada na época dos Descobrimentos e no Brasil colônia esteve muito presente para definir a solidão dos portugueses numa terra estranha, longe de entes queridos. Define, pois, a melancolia causada pela lembrança; a mágoa que se sente pela ausência ou desaparecimento de pessoas, coisas, estados ou ações.

Saudade é uma espécie de lembrança nostálgica, lembrança carinhosa de um bem especial que está ausente, acompanhado de um desejo de revê-lo ou possuí-lo. Uma única palavra para designar todas as mudanças desse sentimento é quase exclusividade do vocabulário da língua portuguesa em relação às línguas românicas; há mesmo um mito de que seja intraduzível. Porém, assim não acontece no que diz respeito à língua romena, em que existe a palavra “dor”, correspondente semântico perfeito da “saudade” portuguesa (em romeno, a palavra portuguesa “dor” traduz-se por “durere”). Em galego existe a mesma palavra saudade, por vezes na variante soidade; os galegos também usam a palavra morriña ou morrinha com um significado parcialmente coincidente. Em crioulo cabo-verdiano existe a palavra sodade ou sodadi, diretamente derivada da portuguesa saudade e com o mesmo significado.

Recentemente, uma pesquisa entre tradutores britânicos apontou a palavra “saudade” como a sétima palavra de mais difícil tradução.

Muitos são os que se tornam queridos de certas famílias, grupos, comunidades, cidades ou até mesmo países. Estou sabido de que vindo para a África, muitos que ficaram no Brasil, sentem saudades de nós: nossos parente, amigos e toda comunidade que nós vivíamos, esperam nosso regresso.

Isso é natural no ser humano. Nós sentimos falta das pessoas, daqueles que marcaram nossa vida para o bem.

Então, lendo este texto fiquei a meditar como alguém pode viver toda a sua vida e ao chegar o momento de sua morte não deixa saudades em ninguém. Aí vem a pergunta:

Porque Jeorão não deixou saudades?

1 – Por causa de sua maldade

1.1 – Sucedendo o trono de Judá, Jeorão em primeiro lugar, demonstrou sua arrogância diante do poder que herdará do seu pai Jeosafá:

o V. 4 “…tendo Jeorão subido ao reino de seu pai, e havendo-se fortificado…”
Percebemos que Jeorão ao tomar posse do reino em Judá manifestou toda a sua arrogância, buscando toda potencialidade possível para o seu reinado, toda soberania que o império lhe oferecia, pensando ele que poderia chegar a deter o poder absoluto sobre Judá (não atentando ele para a sabedoria de que só Deus detém todo o poder).

Jeorão inflamado em sua arrogância e prepotência estava certo de que a força estava em suas mãos, estava certo de que ele era o “senhor absoluto”, de que seria ele quem ditaria as regras a partir daquele momento…

Quantas vezes nos deparamos com situação semelhante? Alguns mantêm uma posição hipócrita diante da sociedade, se acham superiores por ter melhor condição financeira do que outros, ou porque tem um carro, ou um cargo de prestigio diante de sua comunidade; outros por entenderem que são “o melhor de Deus na terra”, andam com o nariz empinado, nem se quer olha para os lados, pisam em todos que consideram “gentios”, por não entender que sendo o melhor de Deus na terra, é um discípulo de Cristo, e um discípulo segue o seu mestre, procura fazer o que o seu mestre faz, o que o seu mestre manda, procura caminhar conforme seu mestre caminha; e o que foi que Jesus fez em sua trajetória como homem aqui na terra? Jesus servia tão somente; se Ele pregava, ou exortava, ou ressuscitará alguém, ou curava, ou libertava, Ele estava servindo, Jesus o mestre dos “melhores de Deus na terra” servia, portanto sirvamos também! Não sejamos arrogantes como Jeorão.

Jeorão, lembrando de seus seis irmãos, seu egoísmo doentio leva-o a pensar que eles eram uma ameaça ao seu poder, ao seu reinado; pensará que seus irmãos poderiam tomá-lo de si.

1.2 – Assumindo o trono de Judá, Jeorão em segundo lugar, assassina seus seis irmãos revelando em sua maldade a crueldade:

o V. 4 “…e havendo-se fortificado, matou todos os seus irmãos à espada…”

Estando perdido em sua arrogância, numa imensa cegueira moral e espiritual, Jeorão não pensou duas vezes ao assassinar seus irmãos a sangue frio, em um ato cruel e totalmente contrario a normalidade humana, contrario as expectativas naturais do homem, pois ninguém nunca espera que alguém assassine seus irmãos e ainda mais com tamanha crueldade e frieza! Ele não assassinou apenas uma, duas, ou três pessoas, não apenas quatro, cinco, ou seis pessoas, não, Jeorão assassinou mais do que “simplesmente” seis pessoas, pois Jeorão havia assassinado seus seis irmãos, sangue de seu sangue, carne de sua carne!

Isto porque embora tenha recebido o trono de Israel, Jeorão queria mais! Ele queria as dádivas de seu pai herdadas pelos seus irmãos: o ouro, a prata, os objetos preciosos e as cidades fortificadas (v.3).

Percebemos que Jeorão sabia de sua própria conduta, sabia que ele mesmo era um mau caráter, e por isso temeu seus irmãos que eram melhores do que ele (v.13), sim, Jeorão acreditava que seus irmãos não consentiriam com a sua má conduta como rei de Israel, não consentiriam com nada que realizaria posteriormente, pois as suas ações eram más!

Acredito que a maioria de nós conhecem um caso de assassinato entre irmãos. Quem não já ouviu um ditado que diz “a língua mata?” Sem duvidas, suas palavras tanto pode ser construtivas como destrutivas, tanto pode vivificar alguém como pode matá-lo! E quantas pessoas têm assassinado os sonhos de outras, de forma cruel e irresponsável, pessoas más ou desprovidas de sabedoria.

Tome cuidado com o que você diz, suas palavras podem ser como mortandades; ou no cortar a fala de outro alguém; ou caçoar dos simples: você pode esta cometendo um assassinato sem perceber. Não faça como Jeorão que assassinou seus irmãos: DEIXE SAUDADES!

Como se não bastasse, Jeorão faz uma varredura entre os príncipes de Israel em busca daqueles que certamente iriam de contra suas ações, príncipes que permaneceram fieis aos caminhos do rei Jeosafá, homem justo, que achou graça aos Olhos do Senhor durante seu reinado, porque em seus primeiros anos de reinado, andou conforme os caminhos de Davi (II Cr 17:3), caminhos que agradara a Deus.

1.3 – Assumindo o trono de Judá, Jeorão em terceiro lugar, dando continuidade à sua maldade, assassinou também alguns dos príncipes de Israel revelando assim seu egocentrismo:

o V. 4 “…matou todos os seus irmãos à espada, como também alguns dos príncipes de Israel.”

O egocentrismo de Jeorão impediu que ele enxergasse tamanha crueldade; tamanha maldade que havia em seu coração… E me parece que Jeorão não fez boas amizades durante sua vida, pois desconfiava de todos que cresceram com ele, ou o viram crescer. Ele assassina alguns dos príncipes de Israel porque ele sabia que eles conheciam-no, sabiam sua conduta, conheciam seus feitos, comportamentos e provavelmente não apoiariam seu reinado.

O egocentrismo de Jeorão nos mostra que para ele não bastava ter somente o reino de Judá, não bastava ter o ouro, a prata ou os objetos preciosos herdados pelos seus irmãos, não bastava às cidades fortificadas tomadas com derramamento de sangue, sangue de seus irmãos, não bastava porque Jeorão queria mais, ele queria ser o centro das atenções, e para isso precisava de se livrar de mais alguém, alguém esses que faziam diferença, alguém esses que certamente deixaram saudades!

Há pessoas assim, que para se beneficiar, para ser o centro das atenções, não hesitam em assassinar mais alguém, pessoas más, insensíveis, faltas de amor ao próximo. Quantas pessoas não sofrem com isso em seu local de trabalho? Ou na escola, ou faculdade? Ou até mesmo nas igrejas! A queda de satanás partiu do desejo de ser maior do que Deus partiu do seu egocentrismo, e isso o levou a queda, e com esse mesmo pecado, muitos seres humanos estão caindo. Não faça como Jeorão fez, assassinando pessoas pelo seu egocentrismo, faça diferente, DEIXE SAUDADES!

Jeorão, assassinando aqueles que enxergava como inimigos, opositores, ou infiéis ao seu plano maléfico, sentiu-se satisfeito e certo de que estava inabalável, invencível; certo de que ninguém tomaria o seu trono, que tudo lhe pertencia e que era o centro das atenções (não atentando ele para a sabedoria de que O Deus Onipresente via todos os seus feitos).

Porque Jeorão não deixou saudades?

2 – Por causa de suas alianças

2.1 – Jeorão em seus atos, espelhou-se nos reis de Israel dando continuidade às suas más ações:

o V. 6 “Andou no caminho dos reis de Israel, como fizera a casa de Acabe…”

Jeorão toma como “norte” os feitos dos oito reis de Israel que antecederam a sua época, e de Jorão filho de Acabe também rei de Israel que foi contemporâneo a ele. Homens que não agradaram a Deus, pois suas ações eram más: Jeroboão, primeiro rei de Israel (Depois da divisão do reino em Israel e Judá), fez dois bezerros de ouro e levou o povo de Israel ao pecado de prostituição / idolatria; Nadabe, segundo rei de Israel, deu continuidade às ações de seu pai Jeroboão; Baasa, terceiro rei de Israel, conspirou e matou Nadabe para tomar o seu reino e continuou a fazer o que era mal aos olhos de Deus; Elá, quarto rei de Israel, permaneceu nos caminhos do seu pai Baasa; Zimri, quinto rei de Israel, conspirou contra Elá seu senhor e o matou para tomar-lhe o reino de Israel, porem ao saber que o exercito de Elá tomando conhecimento do golpe, levantaram o chefe do exercito como rei, o qual foi ao seu encontro para matar-lhe, Zimri se trancou no palácio da casa do rei e queimou-a sobre si cometendo suicídio; Onri, sexto rei de Israel, pai de Acabe, foi pior de que todos os seus antecessores; Acabe, sétimo rei de Israel, seus feitos foram piores do que os de seu pai Onri; Acazias, oitavo rei de Israel, caminhou nos caminhos de seu pai Acabe, de sua mãe Jesabel e nos caminhos de Jeroboão. Eram nessas pessoas que Jeorão se espelhava, eram os caminhos dessas pessoas que Jeorão tomou como norte para sua vida. E como alguém que além de ter a maldade que ele tinha em seu coração, se espelhava em pessoas assim, pode deixar algum risco de saudades em outro alguém? !

Quantas vezes não poucos se espelham em pessoas erradas, pessoas que não tem compromisso com Deus, e isso se torna um ciclo vicioso, porque por caminharem se espelhando em certas pessoas, acham que estão fazendo o correto e se tornam mal caráter como elas, e outros passam a se espelhar nesses que foram deturpados e acabam deturpando também o seu caráter, pois o costume é “trilhar pelos trilhos da massa”, “voar nos ventos do povão”, e dizemos “se fulano que é conhecido esta fazendo, porque eu não posso fazer também?”. A questão, não é ser conhecido ou não, e sim se fulano tem vida para ser meu mentor ou não! A Bíblia nos deixa claros que podemos conhecer a árvore pelos seus frutos (Mt. 17:16-20). Portanto, examine àqueles que você tem tomado como exemplo para a sua vida, para que não seja mal influenciado como Jeorão foi; caso seja necessário, mude de caminho e se torne em alguém que DEIXA SAUDADES!

Jeorão, dando continuidade ao seu caminho tortuoso mantém uma relação familiar com a casa de Acabe ex-rei de Israel.

2.2 – Jeorão toma como esposa a filha de Acabe, uma mulher que teve completa influencia de Jezabel, pois ela era sua mãe; sofrendo assim toda influencia de Acabe e Jezabel em seu reinado:

o V. 6 “…como fizera a casa de Acabe, porque tinha a filha de Acabe por mulher…”

Jeorão era filho de um homem justo, o rei Jeosafá; certamente teve as melhores possibilidades de escolha para sua vida; provavelmente era conhecido em todo o reino, porém, ao escolher uma esposa, uma companheira, uma mulher que lhe ajudasse diante de tamanha responsabilidade que era liderar um império; tamanha responsabilidade era suceder o trono de um rei como Jeosafá, homem que achou graça aos olhos do Senhor, homem que certamente deixou saudades.

Pesquisando sobre a vida de Jeorão, eu esperava uma atitude de mudança, uma atitude de arrependimento, esperava que pelo menos ele escolhesse alguém em sua vida que o influenciasse para o bem; uma mulher sábia que edificasse a sua casa, uma mulher que fosse uma benção para sua vida, que o ajudasse em sua missão como rei; porem quando Jeorão resolve se casar, ele se casa com uma pessoa totalmente influenciada para o mal, ele se casa com a filha de Acabe e Jezabel, duas pessoas desprovidas da graça de Deus, iniciando uma aliança com esta família.

Quantos de nós despresam a sabedoria do jugo desigual e buscam para sí a companhia de pessoas descomprometidas com Deus. Se empolgam na aparencia, dão prioridade ao seu desejo carnal ou a uma “necessidade” de uma companhia por se sentirem “carentes”, não observam a vontade de Deus, pois seus olhos estão “reluzindo o brilho do amor” e por isso não a encherga, não estão senssíveis à voz de Deus, pois sua sensibilidade “esta aguçada para o seu amado ou amada”, despresam a aliança com Deus pois “seu dedo direito já se encontra ocupado”. Esta inobservância da realidade de que não há nem uma parte da luz com as trevas, de que não podemos caminhar por dois caminhos ou coxear por dois pensamentos, resulta em um grande desastre, pois geralmente esta inobservância, afasta o indivíduo de Deus. Não seja inconseguente em seus atos como foi Jeorão, DEIXE SAUDADES!

A mistura de sua maldade com a mal influencia de sua mulher, não poderia dar outro resultado a não ser a total decadência em seu reino. Ao em vez de progredir, ele regredia cada dia mais, em cada atitude em cada ação ele desagradava a Deus.

2.3 – Jeorão não aplicou os ensinamentos que recebera de seu pai, ele não olhava para os exemplos que ele deixou para si, pois não se importava em perpetuar a aliança com Deus:

o V. 6 “…Fez o que era mal aos olhos do Senhor.”

o V. 7 ”Contudo o Senhor não quis destruir a casa de Davi, em atenção a aliança que tinha feito com ele…”

Jeorão fez coisas que muitos homens jamais viram, muitos dos seus feitos, os simples jamais sonharão, fez grandes construções que eram visíveis de quaisquer lugares de Judá (V. 11), venceu uma grande batalha contra os edomitas (V. 8, 9 e 10), porem os seus feitos não seriam bem vistos pelos homens, as suas obras não seriam sonhos para os simples, pois seus feitos eram contrários à vontade de Deus, eram “mal aos olhos do Senhor”!

Jeorão não tinha compromisso com ninguém da parte de Deus, ele não se importava com a aliança que Judá tinha com o Senhor, Jeorão queria fazer a sua história, não queria ouvir de ninguém que “ele teve um bom reinado porque foi filho de Jeosafá”, “porque teve bons ensinamentos”, “porque perpetua a aliança de Deus com Davi”, não, ele queria ser conhecido pelas suas próprias alianças, pelos seus próprios feitos e isto impediu que ele prosperasse em seu reinado, pois ignorou ao Senhor Deus, não permanecendo na aliança com Ele.

Estranho, não? Alguem que teve em suas mãos o sucesso, alguem que pertencia a uma linhagem previlegiada por ter uma Aliança com O Deus Único, por ter uma promeça de bonança da parte do Divino, decide simplesmente rejeitar Sua Aliança e caminhar em seus próprios caminhos, fazer as suas próprias alianças não atentando para a sabedoria de que “há caminhos que para o homem parece bom, mas o seu fim é a morte”! Assim são milhares de pessoas que rejeitam a Nova Aliança de Deus com os homens, consumada na cruz do calvário. Muitos criam seus próprios caminhos, fazem suas próprias alianças, rejeitando em suas atitudes a Aliança com Deus! A porta da graça ainda esta aberta para todos! O precioso sangue de Jesus foi derramado por todos! E muitos não tem se voltado para isto. Existe uma Nova Aliança de Deus com a humanidade, não seja tolo como Jeorão, viva esta Aliança e seja alguem que DEIXA SAUDADES!

Jeorão sentia-se livre, independente, realizado em sua arrogância, pois abandonou a Deus (V.10) e fez alianças com pessoas cujos caminhos eram tortuosos; e achou que poderia simplesmente desfazer uma aliança feita pelo Eterno.

Porque Jeorão não deixou saudades?

3 – Por causa de sua idolatria

3.1 – Jeorão não apenas rejeitou o Senhor Deus, mas se voltou para os deuses pagãos e preparou seus altares nos montes de Judá:

o V. 11 “Ele fez também altos nos montes de Judá…”

Nessa altura Jeorão me parece completamente perdido em sua trajetória; tomou por mulher alguém que o ajudou a se tornar pior do que já era, assassinou seus irmãos e alguns príncipes de Judá, não observou a revolta dos edomitas como um aviso para o arrependimento dos seus maus caminhos; e provavelmente tendo grande aprovação de sua mulher, cometeu tamanha loucura, tamanha irracionalidade, tamanha perdição de sentidos levantando altares a outros deuses.

Jeorão não só rejeitou o Senhor Deus Único, ele teve a insanidade mental, ele teve a demência, ele teve a falta de senso, de O trocar por “outros deuses”, deuses mitológicos, deuses apáticos, deuses mortos, sem vida, feitos pelas mãos ou pelas mentes dos homens.

E quantos que nos dias de hoje tem levantado altares a ídolos ou até mesmo a deuses estranhos! Muitos trocam a presença do Espírito Santo por uma estátua de madeira, gesso, metal ou seja lá do que for; se curvam em atitudes de adoração e usam a desculpa de estarem apenas venerando, caindo no mesmo erro, pois venerar significa também “render culto”, e só o Deus vivo e verdadeiro é dígno de ser cultuádo; outros mudam seu foco do Criador para alguem que tem por muito especial, alguem de muito prestígio, um cantor ou cantora, uma banda favorita, um time de futebol, ou até mesmo um programa de televisão, uma novela, ou melhor dizendo, algumas novelas, novelas depravadas, que não edifica em nada! Passam horas e mais horas adorando seus ídolos e não tem a paciencia e muito menos o desejo de meditar em apenas um só capítulo da palavra de Deus! Não repita os erros de Jeorão, faça o contrario, destrua esses “altares” e centralize apenas o Senhor em sua vida. DEIXE SAUDADES!

Ele não se satisfez em trocar o Deus Vivo por deuses imaginários, não se satisfez em adorar esses deuses de forma singular, ao olhar o seu redor percebendo que o povo estava voltado para um outro ponto, que o povo estava voltado para o Senhor, ele se inquieta.

3.2 – Jeorão utilizando sua astúcia induz o povo de Jerusalém a idolatria:

o V. 11 “… induziu os habitantes de Jerusalém à idolatria…”.

Preciosas pessoas são causas do sucesso de outras; homens verdadeiros são inspirações para a vida de muitos; as palavras dos sábios animam os valentes abatidos; como o brilho do nascer sol varre toda escuridão do continente o mestre clareia seu discípulo; como cada um de nós esperamos levantar do sono a cada manhã o povo deposita a sua confiança, a sua esperança no seu rei.

O que Jeorão tinha por precioso era os seus ideais malignos; o que ele inspirava para o povo era a maldade; a sabedoria estava longe dele, pois era um tolo e levou Judá a perdição; tornou-se mestre em mal influenciar, e com sua mal influencia apagou a lâmpada do povo de Judá; os induziu à idolatria, induziu o povo a prostituir-se com outros deuses, a darem as costas para Senhor.

• Imagino que Jeorão ao olhar e ver o povo prostrado diante de seus altares, festeja o êxito em seu propósito, ele consegue influenciar todo um povo a mudar seu pensamento religioso e demonstra satisfação, pois exercera grande poder de influencia, acreditou que estava com o povo em suas mãos.

3.3 – Alimentando o seu ego, exercendo sua má influencia, Jeorão se satisfaz ao levar o povo de Judá ao completo extravio:

o V. 11 “… e fez Judá se extraviar”.

Tudo que Jeorão quis estava feito, ele se sentia livre, um verdadeiro vencedor. Superou todos os desafios (pelo menos até ali); assassinou parentes e não deu em nada, assassinou príncipes e seus guardas não se opuseram contra si, venceu a batalha contra os edomitas que tentaram lhe tirar do poder, não permaneceu nos caminhos do Senhor, ignorando a Sua aliança; trocou o Senhor pelos os baalins, em fim, Jeorão acreditava que sua vida era um sucesso.

Bem, são muitas as pessoas que dão as costas para Deus, seguem seus próprios caminhos. No início de 2007 estimava-se 6,6 bilhões de pessoas em todo mundo, dentre esses 11% se diziam evangélicos. Então 89% da população mundial viviam em caminhos diferentes, provavelmente longes de Deus. O Senhor poderia destruí-los, mas “sua misericórdia se renova a cada manhã”; a porta da graça ainda esta aberta, eles podem se arrepender de seus maus caminhos e voltar-se para Deus. Nestes casos a questão é individual, sem muitas repercussões; não é todo dia que vemos alguém na tv se opondo a Deus tentando ridicularizar seu caminho, trocando Deus por seres imaginários, mitológicos e induzindo às pessoas a fazerem o mesmo. Os que vimos ficaram na história e tiveram sua recompensa:

• JOHN LENNON:

Alguns anos depois de dar uma entrevista a uma revista americana, disse:

“O Cristianismo vai se acabar, vai se encolher, desaparecer. Eu não preciso discutir sobre isso. Eu estou certo. Jesus era legal, mas suas disciplinas são muito simples. Hoje, nós somos mais populares que Jesus Cristo.” (1966).

Lennon recebeu cinco tiros de seu próprio fã.


• TANCREDO NEVES:

Na ocasião da campanha presidencial, disse:

“Se eu obtiver mais de 500 votos do meu partido (PDS), nem Deus me tira da Presidência da República”.

Os votos ele conseguiu, mas o trono lhe foi tirado um dia antes de tomar posse.


• BRIZOLA:

No ano de 1990, quando houve uma outra Campanha Presidencial, disse:

“Eu aceito até o apoio do demônio para me tornar Presidente”.

A campanha, quando acabou, apontou o Collor como Presidente e não mostrou Brizola nem em segundo lugar.


• CAZUZA:

Em um show no Canecão (Rio de Janeiro), deu um trago em um Cigarro de Maconha e soltou a fumaça para cima e disse:

“Deus essa é para você”!

Nem precisa falar em qual situação morreu esse homem.


• O CAPITÃO DO NAVIO TITANIC:

Na ocasião em que foi construído, apontaram-no como o maior navio da época. No dia de entrar em alto-mar, uma repórter fez a seguinte pergunta para o capitão: “Senhor capitão, o que tem a dizer para a imprensa concernente a segurança deste navio?” O capitão, com um tom irônico, disse:

“Nem Deus afunda este navio!”.

O resultado foi o maior naufrágio.


• MARILYN MONROE:

Foi visitada por Billy Graham durante a apresentação de um show. Ele, um pregador do evangelho, na época havia sido mandado pelo Espírito Santo àquele lugar, para pregar à Marilyn. Porém ela, depois de ouvir a mensagem do evangelho, disse:

“Não preciso do seu Jesus.”

Uma semana depois foi encontrada morta em seu apartamento.


• BON SCOTE: (Ex-Vocalista do conjunto AC/DC.)

Cantava no ano de 1979 uma música com a seguinte frase:

Don´t stop me, I´m going down all the way, wow the high way to hell” Tradução: “Não me impeça, vou seguir o caminho até o fim, na auto-estrada para o Inferno”.

No dia 19 de fevereiro de 1980, Bon Scote foi encontrado morto, asfixiado pelo próprio vômito.


Pior do que esses fez Jeorão, pois a esses não vimos seguidores, mas Jeorão arrebanhou todo o povo de Judá, fazendo-os extraviar-se.

A recompensa de Jeorão não foi melhor do que a desses. Ele não apenas morreu tragicamente, em grande agonia por causa de uma terrível doença da parte de Deus; ao contrario dos homens da nossa época, ele morreu também das mentes das pessoas. O povo não lhe prestou honras em seu velório como era de costume aos reis, muito menos o enterraram entre eles.

Por esses fatos Jeorão foi o único rei relatado na bíblia que não deixou saudades, teve melhores oportunidades de vida, trilhou por caminhos que pensava ser bom, mas o levou a morte, ao esquecimento. Pelo que percebemos, se alguém naquela época se lembrasse de Jeorão era com grande terror e repugnância.

Portanto, não caminhe por esses caminhos, faça o contrario e certamente deixarás saudades por onde passares. Deus voz abençoe.

Pr. Erick Silva
www.ericksilva.com
contato@ericksilva.com

 

Vivendo no mundo de Deus       

 
 
 
   

Txt: Gêneses 17:1:
“Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o SENHOR a Abrão, e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito.”

Estive analisando nesses dias, a realidade caótica do mundo de hoje
. Famílias desestruturadas, onde os pais estão cada vez mais ausentes, resultando em milhares de filhos órfãos de pais e mães, não porque seus pais morreram, mas porque só existem no nome, dificilmente estão presentes no dia-a-dia de seus filhos. Os filhos têm sido criados por outras pessoas que geralmente só cuidam por que recebem dinheiro para fazer esse “trabalho” que deveria ser um prazer para os pais. Sem falar que a palavra família vem perdendo seu sentido, é pouco aplicável na realidade de hoje, pois as pessoas se entregaram à promiscuidade, hoje é normal ficar! E ficar não é mais namorar como há alguns anos atrás, ficar hoje, é transar! E isso acontece no mesmo momento em que se conhecem, que aliás, não se conhecem de fato, e vemos que até mesmo a palavra “conhecer” no mundo de hoje, mudou seu sentido. Há alguns anos o normal era ouvir as pessoas dizerem “vamos nos conhecer primeiro”, e esse conhecer, eram dias de conversa e depois disso, iniciava-se um namoro. Mas hoje, pelo contrário, a atividade sexual que é para o casamento, tem sido sinônimo de promiscuidade e muitas mulheres engravidam sem mesmo saber quem é o pai da criança. E isso se transforma em uma maldição nas gerações desta pessoa, se torna um ciclo vicioso, pois as filhas na maioria das vezes repetem a irresponsabilidade de suas mães. E hoje não é difícil ver meninas grávidas, tendo uma responsabilidade em quanto criança que nem sua mãe teve em quanto adulta. Há alguns anos atrás, ainda existia respeito pela figura feminina, porém, alguns discursos tidos como feministas, ao invés de valorizar mais a mulher, fez com que ela degradasse, como se não bastasse à figura do homem ter perdido o seu respeito há séculos, agora, a figura feminina. Onde mais se aplicava a palavra respeito no mundo, era na figura feminina, hoje, principalmente em países como o Brasil, é uma vergonha a forma que é exposta a mulher. Sobre tudo, nessa época maldita que é o carnaval. É uma vergonha estar em outro país e ter o carnaval como referência para citar o nosso. Os estrangeiros já lhes cumprimentam dizendo “Oh Brasil! País do carnaval, mulheres bonitas!”. Foi isso que eu ouvi quando estivemos na áfrica há alguns anos atrás. Nesse dia, tinha conosco outra missionária que ao invés de se impor e tentar mudar o discurso daquele povo sorriu e disse “yes!”. Eu e minha esposa ficamos abismados com a aceitação daquele discurso pela missionária. Fiquei pensando como mudar a mentalidade do mundo, se o que é bonito para o mundo está sendo bonito para quem é igreja? E olha que essa pessoa que concordou isso é esposa de pastor. Viviam em áfrica na época como missionários por mais de 10 anos! Porém, no momento que eles me traduziram esse diálogo, eu retruquei dizendo: “Não! O Brasil é o país do avivamento, um celeiro de missionários, lá está cheio de profetas de Deus como esse que vos fala!”. Irmãos, apesar dessas verdades lamentáveis, sempre existirão profetas de Deus na terra! Homens e mulheres que vivem em outra dimensão, na dimensão de Deus! Quando falo em outra dimensão, parece que vivem como extraterrestres, “no mundo da lua”, mas não é a isso que me refiro, eu me refiro ao “mundo de Deus”!

Entendamos que a palavra “mundo” é genérica, tem vários significados, chamamos mundo para os que vivem perdidos na promiscuidade e podemos chamar mundo nos referindo ao cosmo a tudo que existe. Tudo que existe e é visível ao homem, podemos entender como o mundo dos homens, onde possui suas leis naturais, onde nascemos, crescemos nos reproduzimos e morremos. Mas eu posso lhes afirmar que existe um mundo paralelo que é mais real do que o que nós vivemos, sim, mais real porque ele é eterno e incorruptível, um mundo onde a mente do homem natural é incapaz de compreender, de discernir, pois essas coisas são espirituais e elas só se discernem espiritualmente!

Então queridos, a mensagem de hoje, é um convite para todos nós vivermos nesta dimensão, ou seja, vivendo no mundo de Deus.

Mas como viver no mundo de Deus se eu sou humano?

1 – Conhecendo a Deus

Perceba que antes de fazer o convite, Deus se apresenta a Abraão, como podemos ver: (v.1) apareceu o SENHOR a Abrão, e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso”.

É importante aqui, voltarmos à questão da palavra “conhecer”. O que seria conhecer Deus? É possível conhecer Deus a ponto de ter-lo como amigo? Muitos afirmam que conhecem a Deus, mas será que realmente conhecem?

Nós muitas vezes nos apresentamos somos apresentados e apresentamos as pessoas, umas as outras. E a partir do momento que nos apresentamos, somos apresentados e / ou apresentamos as pessoas, se alguém nos perguntar: - “você conhece fulano”, nós respondemos: - “conheço!” Isso é normal, é cotidiano, faz parte da prática da vida de todos. Mas será que realmente conhecemos? Perguntamos: - “você realmente conhece está pessoa?”. O perguntado responde: “bem, eu não conheço a fundo”.

Sendo assim, podemos pensar em alguns níveis de conhecimento de pessoas. Geralmente classificamos as pessoas como “conhecidos”, “colegas” ou “amigos”. A partir daí, podemos destacar três tipos de conhecimentos:

  • O conhecimento superficial - Que é o caso de “conhecidos”.

  • O conhecimento mediano – no caso de “colegas

  • O conhecimento profundo – no caso de “amigos


  • Então, a pergunta chave é: Qual o nível de conhecimento que você tem de Deus? Ele é apenas um conhecido que ti apresentaram, alguém que você ouviu falar?

    E isso é o que mais existe por aí: Se sairmos pelas ruas perguntando às pessoas se elas conhecem a Deus, (se não todas) a maioria vai afirmar: “conheço!”. Se você perguntar “quem é Deus?”, boa parte delas irão apenas reproduzir o que lhes apresentaram, isso se não confundir Deus com algum elemento da natureza ou algum mortal que já deixou de existir, mas foi perpetuado pelos católicos romanos.

    Então, Deus é apenas um conhecido seu? Ou o seu conhecimento de Deus é mediano, Ele é como um colega para você, onde seu nível de relacionamento é superficial, momentâneo, onde você tem um encontro insignificante, sem compromisso de lealdade, vem à igreja, ouve a mensagem, mas não há pratica, convive com evangélicos, mas não deixou que o evangelho entrasse em você. Até conhece um pouco sobre Deus, mas na prática, o considera como um colega, não tem um mínimo de compromisso com Ele.

    Análise a si mesmo por um momento, você tem tratado a Deus apenas como um colega? Ou o seu conhecimento de Deus é profundo a ponto de tê-lo como amigo?

    Você tem vivido no mundo de Deus ou no mundo dos homens?

    Mas como viver no mundo de Deus se eu sou humano?

    2 – Andando em Sua presença

    Deus, após ter-se revelado a Abraão, faz uma convocação para que ele andasse em sua presença: (v.1) “anda em minha presença”.

    Alguém certa vez me disse: “quem gosta quer está perto”, e isso é uma verdade, naturalmente, quando simpatizamos com alguém, logo estreitamos o relacionamento e nos tornamos amigo dessa pessoa. E pelo que me parece, Deus gosta de Abraão e quer que ele esteja perto de Si. Evidentemente que Deus não iria viver no mundo de Abraão, pois era o mundo medíocre dos homens, mas o convidou para que ele vivesse em seu mundo, no mundo do Altíssimo.

    E o melhor é que Deus não convidou apenas a Abraão, mas também a todos os seus discípulos: Em João 15:14 Jesus, o próprio Deus encarnado disse: “Vocês serão meus amigos, se fizerem o que eu lhes ordeno.” Observe que no texto base desta mensagem (Gn. 17:1) lemos “anda em minha presença”, na Nova Versão Internacional a tradução diz: “ande segundo a minha vontade”.

    Percebemos que Deus a princípio chamou apenas um homem, Abraão. Mas em quanto Deus homem, Jesus chamou a todos os seus discípulos, a frase escrita no livro de João 15:14: “se fizerem o que lhes ordeno” foi apenas o eco do Gêneses 17:1 que diz: “ande segundo a minha vontade”. Cerca de dois mil anos depois, Deus continua convidado pessoas para ser seu amigo, para viver em sua dimensão, em seu mundo. E respondendo a questão anterior, Sim, é possível conhecer Deus a ponto de nos tornarmos seu amigo segundo o próprio Jesus como foi citado agora a pouco. É possível conhecê-lo, pois Ele sempre se apresentou a nós humanos, e hoje, mais uma vez ele se revela através da maior revelação de todos os tempos permanente à humanidade depois de Jesus, a Bíblia Sagrada, Ele ti diz: Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença.

    Aquele que vive no mundo de Deus é maior do que qualquer outro ser da terra! Maior do que os executivos, é maior que os governantes, é maior do que os diplomatas, maior de que os embaixadores, do que os presidentes e reis desta terra, porque ele não é representante de uma cidade, não é representante de um estado, não é representante de um pais e nem de um continente, aquele que vivi no mundo de Deus é representante do Deus Todo Poderoso, ele tem autoridade para abençoar e para amaldiçoar, para ligar e para desligar, e ele tem sempre os céus abertos ao seu favor!

    Você se sente pequeno nesse mundo? Tem complexo de inferioridade? A partir de hoje, se você compreender o que é viver no mundo de Deus, nunca mais você vai se sentir assim, viva no mundo de Deus!

    Mas como viver no mundo de Deus se eu sou humano?

    3 – Sendo Perfeito

    Acredito que agora você esteja pensando: “Homem perfeito, isso é impossível!” “Como pode o homem sê perfeito?” “Isto é utopia!” Porem eu ti digo, sabe porque você pensa assim? Porque você está vivendo no mundo dos homens! Pois em contraposição aos teus pensamentos, O Eterno, O Altíssimo, O Deus Todo Poderoso, O Criador da essência de todas as coisas, O Alfa, O Omega, O Princípio e o Fim da humanidade, diz que é possível SIM! O Eterno disse a Abraão: (v.1) “sê perfeito”. Se Ele disse isso a Abraão é porque existe um limite para a perfeição humana, e o Seu convite é para que eu e você alcancemos este limite em quanto homens e mulheres de Deus aqui na terra!

    Perceba que quando falamos a partir do mundo de Deus, o que é impossível se torna possível, até mesmo a possibilidade do humano ser perfeito.

    No mundo dos homens dizem
    não existe ninguém perfeito”, no mundo de Deus, Ele diz: “homem, sê perfeito!”, no mundo dos homens dizem: “perfeição, só no céu”, no mundo de Deus, Ele diz: “homem, sê perfeito!”, no mundo dos homens dizem: “perfeito, só Jesus”, no mundo de Deus, Ele diz: “homem, sê perfeito!”, no mundo dos homens dizem: “é impossível o homem ser perfeito”, no mundo de Deus, Ele diz: “homem seja perfeito! Seja perfeito! Seja perfeito!”, pois segundo Cristo, nada é impossível para Ele e tudo é possível para os que n’Ele crer!

    Amém, até aqui acredito que entendemos como conhecer Deus (ou seja, através de sua revelação (Bíblia Sagrada)), e o que significa andar em sua presença (ou seja, fazer a sua vontade, fazer o que ele nos ensina e nos manda (através Bíblia Sagrada)). Mas o que seria um homem perfeito? O que significou o “sê perfeito” dito por Deus a Abraão?

    Podemos perceber na construção deste versículo, que o “sê perfeito” é o resultado do homem que aceita conhecer a Deus, saber qual é sua vontade e vive por ela, pois sê perfeito, segundo a Nova Versão Internacional (que é uma das melhores traduções da língua original também para o português) quer dizer: “sê Integro”.

    Agora pergunto, o que dizer de um homem integro? Você conhece algum? Eu conheço vários. Existem milhares de homens e mulheres que aceitaram a viver no mundo de Deus e mantém uma vida de integridade, pessoas que zelam pelo nome do Senhor em tudo que faz nesta terra.

    Conclusão:


    Se você conhece a Deus apenas de ouvir falar; ou com suas atitudes o tem tratado como colega, não tem tido compromisso com Ele, e tem vivido perdido no mundo dos homens, Deus se revela a você neste dia, através da sua palavra dizendo: “Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito”.

    Trinta e cinco perguntas que os Testemunhas de Jeová devem saber responder

     

    Trisnta e cinco perguntas que os Testemunhas de Jeová devem saber responder

    1°Timoteo cap. 4. 1 ao 15

    Introdução: Os falsos profetas estão as soltas, as heresias, fabúlas e tem muito crente que não sabe como enfrentá-las. Aqui vai uma ajudinha quando você se deparar com as falsas Testemunhas de Jeová.

    O1- Em nome de quem nos devemos nos reunir?(Mat 18:20, 1Cor 5.4):

    02- Os demônios são submetidos em nome de quem? (Lc 10:17; At 16:18):

    03- Arrependimento e remissão de pecados devem ser pregados em nome de quem? (Lc 24:47):

    04- Em nome de quem devemos crer e receber o perdão dos pecados? (Jo 1:12; 3:16; At 10:43; I Jo 3:23; 5: 13):

    05- Por que nome – e nenhum outro – podemos obter salvação? (At 4:12):

    06- Que nome que, invocado, traz resposta à nossa oração? (Jo 14:13,14; 15:16; 16:23,24):
    07- Em nome de quem o Espírito Santo é enviado? (Jo 14:26):

    08- Que nome e autoridade foram invocados pelos discípulos na cura de doentes e paralíticos? (At 3:16; 4:7-10,30):

    09- Que nome deve ser invocado na palavra de Paulo? (I Co 1:2):

    10- Que nome está acima de qualquer outro nome? (Ef 1:21; Fp 2:9-11):

    11- De acordo com Atos 1:8, de quem devemos ser testemunhas?:

    12- Com ênfase colocada sobre Jeová, podem as testemunhas dizer honestamente que são obedientes a Atos 1:8?:

    13- Desde que as Testemunhas de Jeová concluem que Jesus representa papel secundário no criar o universo, porque é dito da criação que “por intermédio (dia, em grego) de Cristo (Jo 1:3) passou ela existir”. Temos então de concluir acerca de Jeová, quando em Rm 11:36; Hb 2:10 diz que a criação veio por intermédio dele,(Jeová) que também Ele é a primeira criação? (Ap 21:6):

    14- Se a mesma palavra usada para descrever o trabalho de Jeová na criação é usada para descrever o mesmo trabalho de Cristo na criação, tal situação não é contra o argumento da Torre de Vigia, ao afirmar que Cristo teve participação secundária?

    15- Jeová diz em Is 44:24, (TNM) “Eu, Jeová, faço tudo, estendo os céus por mim mesmo, estirando a terra. Quem estava comigo?” Como pode você conciliar essa declaração com o ensino da Torre de Vigia, que declara ter Jeová primeiro criado Cristo que criou todas as demais coisas?

    16- Os eruditos gregos, unanimemente concordam com a declaração de que Cl 2:9 ensina a deidade absoluta de Jesus. Pode você indicar o nome de um erudito grego ao lado de J.H. Thayer que concorde com a forma da Tradução do Novo Mundo neste versículo?

    17- O que você pensa que isto significa sobre a natureza de Cristo, quando se declara que a “plena medida”, “completamente”,. “totalmente” e “absoluta” deidade habita nele (Cl 2:9)?

    18- Você admite que é importante usar os mais confiáveis manuscritos quando se traduz a Bíblia?

    19- Por que a Tradução do Novo Mundo se coloca contra a maioria dos melhores e confiáveis manuscritos hebraicos para sustentar sua tradução de Zc 12:10?

    20- De acordo com os mais respeitáveis manuscritos hebraicos, quem é Jesus em Zc 12:10?

    21- Por que a Torre de Vigia acrescenta a palavra “filho” em At 20:28, quando nenhum manuscrito grego contém essa palavra?

    22- Se só Deus pode salvar – e não há nenhum outro Salvador, senão DEUS (Is 43:11), - então significa isto que as referências do Novo Testamento a Jesus, como Salvador, confirma sua deidade absoluta? (At 4:12; II Tm 1:10):

    23- Se a interpretação não está correta, como explicar a participação de Jesus como Salvador, em Is 43:11?

    24- Considerando que Jesus colocou-se a si mesmo em igualdade com o Pai, como objeto de inteira confiança (Jo 14:1), não seria considerado blasfêmia, a menos que Jesus mesmo fosse verdadeiro Deus e Salvador? (I Jo 5:20):

    25- Se o propósito de Hb 1:5; 2:18 é demonstrar a superioridade de Jesus sobre os anjos, estão como pode a Torre da Vigia demonstrar essa superioridade que Hb 1:8 aponta?

    26- Como pode conciliar a declaração de Jeová-Deus, em Dt 32:39, de que “E não há outros deuses comigo”, (assim com, a declaração de Is 45:5 de que “Além de mim não há Deus”) com o ensino da Torre da Vigia que existe um “Deus todo-poderoso”?

    27- Se a palavra grega para Deus (Theos) pode ser usada para Jeová, sem o artigo definido no Novo Testamento, como em Lc 20:38, não significa isso que o argumento da Torre da Vigia é inconsistente, quando afirma que Jesus é um deus menor, porque o artigo definido não é usado com Theos em Jo 1:1?

    28- Se Theos (Deus) com o artigo definido 0 (ho ) é usado no Novo Testamento para Jesus Cristo da forma como é usada para Jeová-Deus, não significa isso que Jesus é exatamente o que Deus, o Pai, é? (Jo 20:28):

    29- Considerando que a Septuaginta (Tradução do Velho Testamento) anterior ao nascimento de Cristo, e traduz a frase EU SOU, em Ex. 3:14, como EGO EIMI, uma vez que a mesma expressão é usada por Jesus em Jo 5:58, não é claro que existe uma ligação entre os dois versículos: Ex 3:14 e Jo 8:58? ( Jo 10:30, 33; 5:18):

    30- Não imagina você que os judeus do primeiro século, que estavam familiarizados com a Septuaginta, teriam visto essa ligação entre os dois versículos: Ex 3:14 e Jo 8:58?

    31- Em vista do que você tem aprendido, deseja realmente continuar confiando na Tradução do Novo Mundo, para orientar você e sua família em seu destino eterno? (Ap 22:18,19):

    32- Jeová diz em Is 44:24: “Eu, Jeová, faço tudo, estendendo os céus por mim mesmo, estirando a terra. Quem comigo estava?” Como você pode conciliar essa declaração com o ensino da Torre da Vigia de que Cristo foi o primeiro criado e então Cristo criou as demais coisas? (Jo 1:1-3):

    33- Se a “sabedoria” em Pv 8 está se referindo a Cristo, e se a mesma “sabedoria” como mencionada em Pv 1 a 9 (como o texto claramente indica), então quem é a “prudência” com quem Jesus convive? (Pv 8:12):

    34- Você crê que Cristo é uma mulher que clama nas ruas ( Pv 1:20,21 )?

    35- Se a sabedoria de Pv 8 teve um princípio, então isso significa que Deus esteve sem sabedoria até que Ele a adquirisse? Que tipo de Deus é esse que esteve um tempo sem sabedoria?

    João declarou que nós temos a unção dele (Jesus Cristo) sobre nós.

     

    Tipo: Esboços e estudos bíblicos / Autor: Pr. Geraldo Martins Pereira

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